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Questões - ESCOLA NAVAL 2014 | Gabarito e resoluções

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Questão 6
2014Português

(ESCOLA NAVAL- 2014) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Minha amiga me pergunta: por que voc fala sempre nas coisas que acontecem a primeira vez e, sobretudo, as comparar com a primeira vez que voc viu o mar? Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmo lhe prevenindo: Amanh vou te apresentar o mar. Isto soava assim: amanh vou te levar ao outro lado do mundo, amanh te ofereo a Lua. Amanh voc j no ser o mesmo homem. E a cena continuou: resguardado pelo irmo mais velho, que se assentou no banco do calado, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele no pisava na areia. Era um osis a caminhar. Ele no estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar a primeira vez no um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar. E o irmo l atrs, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro ter que, sozinho, enfrentar o drago. E o drago l vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de vero. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedao de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeas, e convertendo a arma em caneta ou lpis comeou a escrever na areia um texto que no terminar jamais. Que assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. No, no enchi a garrafinha de gua salgada para mostrar aos vizinhos tmidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, verdade, que na mesa interior marulhavam lembranas de um luminoso encontro de amor com o mar. Certa vez, adolescente ainda nas montanhas, li urna crnica onde um leitor de Gois pedia cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o mar. Fiquei perplexo. No sabia que o mar fosse algo que se explicasse. Nem me lembro da descrio. Me lembro apenas da pergunta. Evidentemente eu no estava pronto para a resposta. A resposta era o mar. E o mar eu conheci, quando pela primeira vez aprendi que a vida no a arte de responder, mas a possibilidade de perguntar. Os cariocas vo achar estranho, mas eu devo lhes revelar: o carioca, com esse modo natural de ir praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimnia que o mineiro vai ao quintal. E o mar mais que horta e quintal. quando atrs do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar isso: quando os vagalhes da noite se arrebentam na aurora do sim. Ver o mar a primeira vez, lhes digo, quando Guimares Rosa pela vez primeira, por ns, viu o serto. Ver o mar a primeira vez quase abrir o primeiro consultrio, fazer a primeira operao. Ver o mar a primeira vez comprar pela primeira vez uma casa nas montanhas: que surpresas ondearo entre a lareira e a mesa de vinhos e queijos! O mar o mestre da primeira vez e no para de ondear suas lies. Nenhuma onda a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e no para de brotar. A contempl-lo ao mesmo tempo sou jovem e envelheo. O mar recomeo. (SANTANNA, Affonso Romano de. O mar, a primeira vez. In:_____. Fizemos bem em resistir: crnicas selecionadas. Rio de Janeiro: Rocco,1994, p. 50-52. Texto adaptado.) No trecho [...] o carioca, com esse modo natural de ir praia, desvaloriza o mar. (6 pargrafo), h um exemplo do uso do acento grave, indicativo de crase. Em que opo o acento grave est corretamente empregado, de acordo com a norma padro?

Questão 6
2014Português

(ESCOLA NAVAL - 2014) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Minha amiga me pergunta: por que voc fala sempre nas coisas que acontecem a primeira vez e, sobretudo, as comparar com a primeira vez que voc viu o mar? Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmo lhe prevenindo: Amanh vou te apresentar o mar. Isto soava assim: amanh vou te levar ao outro lado do mundo, amanh te ofereo a Lua. Amanh voc j no ser o mesmo homem. E a cena continuou: resguardado pelo irmo mais velho, que se assentou no banco do calado, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele no pisava na areia. Era um osis a caminhar. Ele no estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar a primeira vez no um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar. E o irmo l atrs, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro ter que, sozinho, enfrentar o drago. E o drago l vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de vero. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedao de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeas, e convertendo a arma em caneta ou lpis comeou a escrever na areia um texto que no terminar jamais. Que assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. No, no enchi a garrafinha de gua salgada para mostrar aos vizinhos tmidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, verdade, que na mesa interior marulhavam lembranas de um luminoso encontro de amor com o mar. Certa vez, adolescente ainda nas montanhas, li urna crnica onde um leitor de Gois pedia cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o mar. Fiquei perplexo. No sabia que o mar fosse algo que se explicasse. Nem me lembro da descrio. Me lembro apenas da pergunta. Evidentemente eu no estava pronto para a resposta. A resposta era o mar. E o mar eu conheci, quando pela primeira vez aprendi que a vida no a arte de responder, mas a possibilidade de perguntar. Os cariocas vo achar estranho, mas eu devo lhes revelar: o carioca, com esse modo natural de ir praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimnia que o mineiro vai ao quintal. E o mar mais que horta e quintal. quando atrs do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar isso: quando os vagalhes da noite se arrebentam na aurora do sim. Ver o mar a primeira vez, lhes digo, quando Guimares Rosa pela vez primeira, por ns, viu o serto. Ver o mar a primeira vez quase abrir o primeiro consultrio, fazer a primeira operao. Ver o mar a primeira vez comprar pela primeira vez uma casa nas montanhas: que surpresas ondearo entre a lareira e a mesa de vinhos e queijos! O mar o mestre da primeira vez e no para de ondear suas lies. Nenhuma onda a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e no para de brotar. A contempl-lo ao mesmo tempo sou jovem e envelheo. O mar recomeo. (SANTANNA, Affonso Romano de. O mar, a primeira vez. In:_____. Fizemos bem em resistir: crnicas selecionadas. Rio de Janeiro: Rocco,1994, p.50-52. Texto adaptado.) Que opo obedece, plenamente, modalidade padro da lngua portuguesa?

Questão
2014Química

Uma substncia pura e slida X submetida a uma descarga eltrica que causa sua decomposio em duas outras substncias Y e Z. Estas duas, por sua vez, mesmo submetidas a diferentes processos alm da descarga eltrica, no se decompem em outras substncias. Com base nessas informaes, correto afirmar que:

Questão
2014Matemática

Sabendo quez o nmero complexoz = 1/2 + i/2, qual o menor inteiro positivo n, para o qual o produto z.z2.z3. ... .zn um real positivo?

Questão
2014Física

(Esc. Naval 2014) O estado inicial de certa massa de gs ideal caracterizado pela presso e volume Essa massa gasosa sofre uma compresso adiabtica seguida de um aquecimento isobrico, depois se expande adiabaticamente at que o seu volume retorne ao valor inicial e, finalmente, um resfriamento isovolumtrico faz com que o gs retorne ao seu estado inicial. Qual o grfico que melhor representa as transformaes sofridas pelo gs?

Questão
2014Matemática

(ESCOLA NAVAL - 2014) Sejam y = m1x + b1 e y = m2x + b2 as equaes das retas tangentes elipse x2 + 4y2 - 16y + 12 = 0 que passam pelo ponto P(0, 0). O valor de (m12 + m22)

Questão
2014Física

No dia 15 de abril, desse ano, ocorreu o eclipse lunar total. Nesse fenômeno, a sombra da Terra é projetada sobre a Lua, encobrindo-a por completo. Entretanto, uma parte da luz solar, que atravessou a atmosfera terrestre, refletiu-se na Lua com uma cor avermelhada, produzindo o que se chamou de Lua de Sangue. Considerando tal fato e tal fenômeno, analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a opção correta. I. Na Lua, onde não há atmosfera, o calor pode se propagar, somente, por condução e irradiação. II. Uma onda sonora, por não haver resistência do ar, propaga-se mais rapidamente na Lua, do que na Terra. III. A cor avermelhada, refletida na Lua, ocorreu devido refração da luz solar, ao atravessar a atmosfera da Terra. IV. A luz solar, sendo uma onda eletromagnética, propaga-se na Lua e na atmosfera terrestre com a mesma velocidade. V. Como a gravidade na Lua é cerca de 1/6da gravidade na Terra, uma pessoa de 60 kgde massa terá, na Lua, um peso de 100 N,considerando gTerra= 10 m / s2.

Questão
2014Matemática

(ESCOLA NAVAL - 2014) Considere as funes reaise, x real. Qual o valor da funo composta?

Questão
2014Matemática

(ESCOLA NAVAL - 2014) Um restaurante a quilo vende 200 quilos de comida por dia, a 40 reais o quilo. Uma pesquisa de opinio revelou que, a cada aumento de um real no preo do quilo, o restaurante perde 8 clientes por dia, com um consumo mdio de 500 gramas cada. Qual deve ser o valor do quilo de comida, em reais, para que o restaurante tenha a maior receita possvel por dia?

Questão
2014Português

(Esc. Naval 2014) O Portugus , sem sombra de dvida, uma das quatro grandes lnguas de cultura do mundo, no obstante outras poderem ter mais falantes. Nessa lngua se exprimem civilizaes muito diferentes, da frica a Timor, da Amrica Europa sem contar com milhes de pessoas em diversas comunidades espalhadas pelo mundo. Essa riqueza que nos comum, que nos traz uma literatura com matizes derivados de influncias culturais muito diversas, bem como sonoridades e musicalidades bem distintas, traz-nos tambm a responsabilidade de termos de cuidar da sua preservao e da sua promoo. A Lngua Portuguesa no propriedade de nenhum pas, de quem nela se exprime. No assenta hoje nem assentar nunca em normas fonticas ou sintticas nicas, da mesma maneira que as palavras usadas pelos falantes em cada pas constituem um imenso e inesgotvel manancial de termos, com origens muito diversas, que s o tempo e as trocas culturais podem ajudar a serem conhecidos melhor por todos. Mas porque importante que, no plano externo, a forma escrita do Portugus se possa mostrar, tanto quanto possvel, uniforme, de modo a poder prestigiar-se como uma lngua internacional de referncia, tm vindo a ser feitas tentativas para que caminhemos na direo de uma ortografia comum. Ser isso possvel? Provavelmente nunca chegaremos a urna Lngua Portuguesa que seja escrita de um modo exatamente igual por todos quantos a falam de formas bem diferentes. Mas o Acordo Ortogrfico que est em curso de aplicao pode ajudar muito a evitar que a grafia da Lngua Portuguesa se v afastando cada vez mais. O Acordo Ortogrfico entre os ento sete pases membros da CPLP (Timor-Leste no era ainda independente, poca) foi assinado em 1990 e o prprio texto previa a sua entrada em vigor em 1 de janeiro de 1994, desde que todos esses sete o tivessem ratificado at ento. Quero aproveitar para sublinhar uma realidade muitas vezes escamoteada: Portugal foi o primeiro pas a ratificar o Acordo Ortogrfico, logo em 1991. Se todos os restantes Estados da CPLP tivessem procedido de forma idntica, desde 1994 que a nossa escrita seria j bastante mais prxima. Porque assim no aconteceu, foi necessrio criar Protocolos Adicionais, o primeiro para eliminar a data de 1994, que a realidade ultrapassara, e o segundo para incluir Timor-Leste e para criar a possibilidade de implementar o Acordo apenas com trs ratificaes. Na votao que o parlamento portugus fez, h escassos meses, desse segundo Protocolo, apenas trs votos se expressaram contra. Isto prova bem que, no plano oficial, h em Portugal uma firme determinao de colocar o Acordo em vigor, no obstante existirem, na sociedade civil portuguesa como, alis, acontece em outros pases, mesmo no Brasil -, vozes que o acham inadequado ou irrelevante. O Governo portugus aprovou, recentemente, a criao de um fundo para a promoo da Lngua Portuguesa, dotado com uma verba inicial de 30 milhes de euros e aberto contribuio de outros pases. Esperamos que esta medida, ligada s decises comuns que agora saram da Cpula de Lisboa da CPLP, possa ajudar a dar incio a um tempo novo para que o Portugus se firme cada vez mais no mundo, como instrumento de poder e de influncia de quantos o utilizam. A Lngua Portuguesa um bem precioso que une povos que o mar separa mas que a afetividade aproxima. Como escrevia o escritor lusitano Verglio Ferreira: Da minha lngua v-se o mar. Da minha lngua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvir o da floresta ou o silncio do deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietao. (COSTA, Francisco Seixas da. A lngua do mar. Jornal O Globo, 28 jul. 2008. Texto adaptado.) GLOSSRIO CPLP Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa Em qual opo o pronome relativo exerce a mesma funo sinttica que o termo sublinhado em [...] desde que todos esses sete o tivessem ratificado at ento. (6 pargrafo)?

Questão
2014História

(Escola Naval - 2014) Em 1945, Getlio Vargas foi deposto, encerrando o Estado Novo. Foram convocadas eleies gerais e o General Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente da Repblica e empossado em janeiro de 1946. Sobre a economia no governo Dutra, correto afirmar que:

Questão
2014Português

(Esc. Naval 2014) O Português é, sem sombra de dúvida, uma das quatro grandes línguas de cultura do mundo, não obstante outras poderem ter mais falantes. Nessa língua se exprimem civilizações muito diferentes, da África a Timor, da América à Europa sem contar com milhões de pessoas em diversas comunidades espalhadas pelo mundo. Essa riqueza que nos é comum, que nos traz uma literatura com matizes derivados de influências culturais muito diversas, bem como sonoridades e musicalidades bem distintas, traz-nos também a responsabilidade de termos de cuidar da sua preservação e da sua promoção. A Língua Portuguesa não é propriedade de nenhum país, é de quem nela se exprime. Não assenta hoje nem assentará nunca em normas fonéticas ou sintáticas únicas, da mesma maneira que as palavras usadas pelos falantes em cada país constituem um imenso e inesgotável manancial de termos, com origens muito diversas, que só o tempo e as trocas culturais podem ajudar a serem conhecidos melhor por todos. Mas porque é importante que, no plano externo, a forma escrita do Português se possa mostrar, tanto quanto possível, uniforme, de modo a poder prestigiar-se como uma língua internacional de referência, têm vindo a ser feitas tentativas para que caminhemos na direção de uma ortografia comum. Será isso possível? Provavelmente nunca chegaremos a urna Língua Portuguesa que seja escrita de um modo exatamente igual por todos quantos a falam de formas bem diferentes. Mas o Acordo Ortográfico que está em curso de aplicação pode ajudar muito a evitar que a grafia da Língua Portuguesa se vá afastando cada vez mais. O Acordo Ortográfico entre os então sete países membros da CPLP (Timor-Leste não era ainda independente, à época) foi assinado em 1990 e o próprio texto previa a sua entrada em vigor em 1 de janeiro de 1994, desde que todos esses sete o tivessem ratificado até então. Quero aproveitar para sublinhar uma realidade muitas vezes escamoteada: Portugal foi o primeiro país a ratificar o Acordo Ortográfico, logo em 1991. Se todos os restantes Estados da CPLP tivessem procedido de forma idêntica, desde 1994 que a nossa escrita seria já bastante mais próxima. Porque assim não aconteceu, foi necessário criar Protocolos Adicionais, o primeiro para eliminar a data de 1994, que a realidade ultrapassara, e o segundo para incluir Timor-Leste e para criar a possibilidade de implementar o Acordo apenas com três ratificações. Na votação que o parlamento português fez, há escassos meses, desse segundo Protocolo, apenas três votos se expressaram contra. Isto prova bem que, no plano oficial, há em Portugal uma firme determinação de colocar o Acordo em vigor, não obstante existirem, na sociedade civil portuguesa como, aliás, acontece em outros países, mesmo no Brasil -, vozes que o acham inadequado ou irrelevante. O Governo português aprovou, recentemente, a criação de um fundo para a promoção da Língua Portuguesa, dotado com uma verba inicial de 30 milhões de euros e aberto à contribuição de outros países. Esperamos que esta medida, ligada às decisões comuns que agora saíram da Cúpula de Lisboa da CPLP, possa ajudar a dar início a um tempo novo para que o Português se firme cada vez mais no mundo, como instrumento de poder e de influência de quantos o utilizam. A Língua Portuguesa é um bem precioso que une povos que o mar separa mas que a afetividade aproxima. Como escrevia o escritor lusitano Vergílio Ferreira: Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação. (COSTA, Francisco Seixas da. A língua do mar. Jornal O Globo, 28 jul. 2008. Texto adaptado.) GLOSSÁRIO CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Em que opção a reescritura do trecho [...] que só o tempo e as trocas culturais podem ajudar a serem conhecidos melhor por todos. (3 parágrafo) mantém corretas as relações de concordância e de sentido?

Questão
2014Matemática

(ESCOLA NAVAL - 2014) A equao da circunferncia tangente s retas y = x e y = -x nos pontos (3,3) e (-3,3) :

Questão
2014Português

(ESCOLA NAVAL - 2014) Minha amiga me pergunta: por que voc fala sempre nas coisas que acontecem a primeira vez e, sobretudo, as comparar com a primeira vez que voc viu o mar? Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmo lhe prevenindo: Amanh vou te apresentar o mar. Isto soava assim: amanh vou te levar ao outro lado do mundo, amanh te ofereo a Lua. Amanh voc j no ser o mesmo homem. E a cena continuou: resguardado pelo irmo mais velho, que se assentou no banco do calado, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele no pisava na areia. Era um osis a caminhar. Ele no estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar a primeira vez no um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar. E o irmo l atrs, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro ter que, sozinho, enfrentar o drago. E o drago l vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de vero. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedao de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeas, e convertendo a arma em caneta ou lpis comeou a escrever na areia um texto que no terminar jamais. Que assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. No, no enchi a garrafinha de gua salgada para mostrar aos vizinhos tmidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, verdade, que na mesa interior marulhavam lembranas de um luminoso encontro de amor com o mar. Certa vez, adolescente ainda nas montanhas, li urna crnica onde um leitor de Gois pedia cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o mar. Fiquei perplexo. No sabia que o mar fosse algo que se explicasse. Nem me lembro da descrio. Me lembro apenas da pergunta. Evidentemente eu no estava pronto para a resposta. A resposta era o mar. E o mar eu conheci, quando pela primeira vez aprendi que a vida no a arte de responder, mas a possibilidade de perguntar. Os cariocas vo achar estranho, mas eu devo lhes revelar: o carioca, com esse modo natural de ir praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimnia que o mineiro vai ao quintal. E o mar mais que horta e quintal. quando atrs do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar isso: quando os vagalhes da noite se arrebentam na aurora do sim. Ver o mar a primeira vez, lhes digo, quando Guimares Rosa pela vez primeira, por ns, viu o serto. Ver o mar a primeira vez quase abrir o primeiro consultrio, fazer a primeira operao. Ver o mar a primeira vez comprar pela primeira vez uma casa nas montanhas: que surpresas ondearo entre a lareira e a mesa de vinhos e queijos! O mar o mestre da primeira vez e no para de ondear suas lies. Nenhuma onda a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e no para de brotar. A contempl-lo ao mesmo tempo sou jovem e envelheo. O mar recomeo. (SANTANNA, Affonso Romano de. O mar, a primeira vez. In:_____. Fizemos bem em resistir: crnicas selecionadas. Rio de Janeiro: Rocco,1994, p.50-52. Texto adaptado.) Em que opo o comentrio sobre as palavras sublinhadas est correto?

Questão
2014Física

(Esc. Naval 2014) Considere uma partcula se movimentando no plano xy.As coordenadas x e yda posio da partcula em funo do tempo so dadas pore com xe yem metros e tem segundos. Das opes abaixo, assinale a que pode representar o grfico da trajetria da partcula de t = 0a t = 4s.

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